22 de jul. de 2011

Colapso de Colônias na Amazônia Novas Informações

2 novas informações sobre o Colapso de Colônias:
Informações anteriores: Chuvas intermitentes e frio.
Novas informações: 1) Altas emissões de CO2 por conta da grande seca de 2009 e 2010, consequentemente morte de muitas árvores e grandes queimadas. 2) Flores de plantas tóxicas.
Quem tiver novas informações é só enviar para fernando-am@ig.com.br

5 de jul. de 2011

Colapso de Colônias na Amazônia

Mesmo estando afastado da Meliponicultura na Amazônia, mantenho contatos periódicos com Gestores e Meliponicultores do Norte do Brasil. Berço da Meliponicultura brasileira, sempre considerei a Amazônia como o local mais apropriado para a prática da Meliponicultura. Nas minhas palestras sempre usei a seguinte frase: “As abelhas nativas são imbatíveis”. Ora, em 15 anos nunca vi consangüinidade, morte súbita, doenças, pragas e ou qualquer outro acontecimento que levasse uma colônia bem manejada, ou deixada quieta sem manejo, viessem a perecer.
Relatos recentes dão conta de perdas acentuadas, até 70%, de colmeias de Melíponas na Amazônia. 2 diferentes estados e mais de 20 meliponários espalhados pela floresta sofreram baixas consideráveis, como nunca visto antes.
Estamos juntando informações, mas o excesso de chuvas e baixas temperaturas estão sendo atribuídos como a principal causa morte em série das colônias.
Colônias recém reproduzidas, colônias que tiveram o mel coletado em dezembro, colônias manejadas para a produção de mel, colônias com status de ninho excelente, nada escapou ao grande colapso deste primeiro semestre Amazônico.
2 grupos parecem ter sofrido mais, seminigra e rufiventris, já o grupo compressipes pouco ou quase nada sofreu com o colapso.
Os relatos dão conta de colônias abandonadas da sua população, ninhos mofados, nenhum ou quase nenhum alimento estocado principalmente pólen e abelhas mortas dentro das colmeias.
Espero que esses fatos tenham sido apenas fatos isolados, lembrando que estou falando de Amazônia, mas, e se não foram fatos isolados? Vamos ficar aguardando um grande personagem que trabalha com Meliponicultura fazer um estudo sistemático e daqui a alguns anos ou décadas ter alguma resposta para este possível evento?
Faço a seguinte sugestão: Profissionais e pessoas que trabalham com abelhas sem ferrão entrem em contato (fernando-am@ig.com.br – (21) 8339.7222) para criar um grupo de informações e tratar deste tema.

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